quarta-feira, 17 de março de 2010

Happy Paddy's Day.

Tenho que admitir, hoje a inveja bateu forte... Inveja de todos que estão ai pela Irlanda pra aproveitar esse feriado maravilhoso de St. Patrick's day! Inveja pelos que viram o desfile, que independente dos brasileiros por ai dizerem que é uma imitação barata do nosso carnaval, tenha santa paciencia né, é lindíssimo a sua maneira. Inveja de todos que estão pelas ruas e pubs lotados, bebados nesse exato momento. Enfim, inveja de toda a farra maravilhosa que estou perdendo. Mas ok, ano que vem com certeza estarei por aí pra aproveitar! :-)
Pra quem quiser entender mais sobre o feriado de St. Patrick's day, tem um post no meu blog, é só olhar nos arquivos de março do ano passado, lá tem toda a história do feriado. Vou postar algumas fotos do desfile do ano passado, saudades absurdas... I miss you guys! ;-)




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Over and over again.

Confesso que se eu fosse um livro, seria um bom drama. Não daqueles dramas que fazem todo mundo chorar, mas daqueles que você ri, porque é tanta desgraça, é tanta coisa errada, que você não tem outra saída, se não rir. Pra falar a verdade, se houvesse a categoria desastre, meu livro se enquadraria muito bem nela. São tantas coisas surreais, acontecendo sem intervalo, que a coisa se torna quase inacreditável, uma grande mentira.
As vezes a gente para e se pergunta: “mas que diabos eu fiz pra merecer isso?”. A gente tenta insistentemente entender, até que cansa, porque tentar entender o incompreensível é muito desgastante. Até que a gente começa a achar que é a maldita lei de Murphy que te persegue, que é o azar que jura que virou seu marido, a gente chega até a jurar que deve ter pregado chiclete na cruz numa vida passada, porque tanta merda assim, junta, e de uma vez só, não pode ser.
Mas pra falar a verdade, pode sim. No fundo, a gente bem sabe “que diabos fizemos pra merecer isso”, fomos donos das nossas escolhas, das nossas ações e escolhemos sozinhos qual caminho seguir. Escolhemos no que acreditar, ou fingir acreditar. Resolvemos entrar numa história que por fim, não tem pé nem cabeça, sem medir as consequencias, porque afinal, nós somos fortes, maduros e bem resolvidos. Tudo balela!
A única verdade é que cansa, fazer escolhas erradas cansa, ver a mesma história se repetir de novo, de novo e de novo, isso sim, cansa mais ainda. É assim, tão difícil, fazer uma escolha e levar ela até as últimas consequencias?
Fato é, eu posso ter todas as qualidades do mundo, mas muito mais do que isso, eu tenho todos os defeitos também. É muito pedir que se tenha o mínimo respeito pelo próximo? Acho que sim!
E de novo, de novo e de novo, desistir, frustrada, daquilo que a gente queria. A grande vilã do livro de desastre? Eu. E o que fazer? “Levantar, sacudir a poeira, e dar a volta por cima!”